terça-feira, 13 de julho de 2010

O tempo ensina. Não cura.

Têm muitas coisas na nossa vida, muitas experiências que temos que aprender na pancada, na marra, porque geralmente não ouvimos a nossa consciência, conselhos de pessoas queridas e insistimos em coisas que realmente não eram para ter tanta prioridade na nossa vida. É uma decepção quando percebemos que erramos, que fomos trouxas, que fomos marionetes pelo egoísmo alheio. Mas é isso, a vida é assim. Perdemos ali, ganhamos aqui e quando menos percebemos a vida se recicla.O tempo não pára (já dizia o poeta).


Andei pensando em muitas coisas antigas e recentes que me fizeram perceber o quanto a vida é irônica e nos faz entender o que já deveríamos aprender faz tempo: Ninguém vai querer o melhor para você a não ser você mesmo (salvo seus pais, alguns, porque tem pais por aí que vamos combinar).

Pois é, quando fazemos um balanço das nossas vidas – isso geralmente acontece no final do ano – sempre pensamos muito no que deu errado, talvez seja para nunca mais cometermos os mesmos erros e é desta reflexão que eu cheguei à seguinte conclusão:
O tempo ensina, mas não cura.

Já estamos calejados em certas situações, já aprendemos tudo o que não podemos, não devemos ou não merecemos fazer. Mas as feridas estão lá, cada uma em cada lugarzinho dentro da gente. O tempo ensinou, mas não curou. Talvez seja para nunca esquecermos onde dói e não arrumarmos outra ferida para a alma.

Já sabemos onde dói, como dói e que certas feridas da alma não curam. Então por que ainda insistimos em transferir as nossas feridas para a alma do outro?

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